Os dois olhos que temos em nada melhoram a nossa condição; serve-nos um para ver os bens, e o outro para ver os males da vida. Muita gente possui o mau hábito de fechar o primeiro, e poucos fecham o segundo; eis por que há tantas pessoas que prefeririam ser cegas a ver, tudo o que veem. Felizes os zarolhos que só são privados desse olho mau que estraga tudo quanto a gente olha! Era o caso de Mesrour.






